A Couraça do Prazer
Destilo a couraça da imaginação
Onde as traças acometem o pecado da dor
Recebo as dúvidas que transcedem
O coração alarido
A chuva não enaltece a diáspora do prazer
As luzes não sepultam a anarquia da dor
Descrevo as noções lúcidas de meu apogeu
Falecendo com as anarquias da imaginação
Enalteço as concórdias da dor
Onde o vale submisso desintegra a faceta da ilusão
Respiro no tráfego de sonhos
Induzindo a relação contrária do desejo
Enalteço os pontos abismais da dúvida
Onde reina o ponto vanglorioso da redenção
O tropeço não redige as facetas da emoção
As dádivas dissimulam a vivência histórica
Acauteladas pelo momento dócil
Julgado pelas paletas da indecência
Localizadas nos portais procedurais do prazer
Imagino o núcleo que irá redigir
As vertigens de Ouro
Localizadas no centro envolto
Incitando o destino de meu parecer
Destaco o reino súbito
Acorrentado pelas vestes do sossego
Descarto as virtudes de meu coração
Insultando o ponto aniquilativo do meu pensar
Respondo na anarquia contraditória
Que reina no complexo de minha história
Depredo a constelação sagaz
Que impede o interior dolorido
A se expor no meio nas falácias da dor
Busco a impor indecências no fato consumador
No deserto gélido que divide
O progenitor insulto que descende a contradição
Protagonizada pela divida aniquilatória do prazer
Imponho o súbito destino amordaçado
Insultando famigeradas discussões
Na colônia da dor
Onde minha mente escorre desvairada
Pelo momento colapsal da ilusão