do ventre que madruga

hei de existir em ti,

somente em ti.

do cadente a um

segundo constante

como é pura

a nascente de um rio?

ao sereno, o que repousa sobre a cor da terra,

uma flor?

o que cresce n'um ventre que madruga,

amanhece no descompasso que interroga.

rompe,

pois do silêncio, vem teus lábios.

Jeronimo Collares
Enviado por Jeronimo Collares em 03/01/2019
Reeditado em 03/01/2019
Código do texto: T6542014
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2019. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.