do ventre que madruga
hei de existir em ti,
somente em ti.
do cadente a um
segundo constante
como é pura
a nascente de um rio?
ao sereno, o que repousa sobre a cor da terra,
uma flor?
o que cresce n'um ventre que madruga,
amanhece no descompasso que interroga.
rompe,
pois do silêncio, vem teus lábios.