Vivo e morro
Vivo o amor
Morro a essa vida...
Hoje escrevo os prazeres de um poeta que sou
É o meu incansável exercício
De exercer enquanto não pereço a vida
Vivo a guerra
Morro a esse mundo
Hoje atiro a dor de um soldado que sou
É o meu dever de atirador
É verdade, sou um poeta em guerra no mundo
A vida me aceitou porque sou
O mundo precisa de mim
Para que fim?