Melodias De Outrora
Ama, pois, e no amor, crês imensamente,
que sem ele, o viver, ser-te-á tão tristemente.
Um céu negro sem estrelas,e também sem o luar,
que tu vês no infinito, és a vida sem amar.
Só a morte, essa ave obscura,
que um dia, vai levá-lo, para á sepultura...
Aqui voas neste céu, enegrecido, neste céu,
e nos campos, também andas, nestes campos,
com teu véu.
Melodias de outrora, surgem no entardecer,
como os lírios, e às rosas, neste solo a florescer.
Também sepultas nesta estrada, o teu sonho,
coração, angustiado e tristonho...
Coração, que sentes,uma dor, que não se encerra,
e que segue, solitário, sua marcha nesta terra.