Uma história de amor
Um Frevo, com sotaque lusitano,
quedou-se enamorado por um Fado.
Saiu de Pernambuco, nado a nado,
por toda a imensidão do oceano.
Aportou em um cais alentejano,
quase um dia depois do carnaval.
Na bagagem, levava o Bacalhau
do Batata, e um samba, por engano.
É que o frevo, matiz pernambucano,
nunca perde a raiz, nem a mania
de rodar, na sombrinha, a poesia
e de guardar confete sob o pano.
Ao encontrar o Fado, no além mar,
deu-se a mais linda história de amor:
o Fado, por encanto, fez-se flor,
e, o Frevo, o jardineiro pra cuidar.
Na vida, cada um encontra um par,
por onde quer que queira o sol se pôr.
Um Frevo, com sotaque lusitano,
quedou-se enamorado por um Fado.
Saiu de Pernambuco, nado a nado,
por toda a imensidão do oceano.
Aportou em um cais alentejano,
quase um dia depois do carnaval.
Na bagagem, levava o Bacalhau
do Batata, e um samba, por engano.
É que o frevo, matiz pernambucano,
nunca perde a raiz, nem a mania
de rodar, na sombrinha, a poesia
e de guardar confete sob o pano.
Ao encontrar o Fado, no além mar,
deu-se a mais linda história de amor:
o Fado, por encanto, fez-se flor,
e, o Frevo, o jardineiro pra cuidar.
Na vida, cada um encontra um par,
por onde quer que queira o sol se pôr.