Prisioneiros do tempo

Somos prisioneiros do tempo

Gradeados por tolos sentimentos

Vítimas de nossos pensamentos

Julgados pela própria consciência

Nos arrastamos pela vida afora

Carregando no ombro pesado fardo

Apegados as dores mundanas

Cegos pelo ilusório ego inflado

O orgulho da suposta crista de galo

Da aparência de beleza efêmera

Torna-se a sétima cabeça da fera

O monstro medonho que foi criado

Enraizado não consegue fugir

De seus próprios demônios

Alimentados de desejos sombrios

Não escutam voz da sabedoria

Somente a dor despertará a lucidez

De estar marcando passo em vão

E o grito preso pede libertação

Acende a luz da razão de uma vez.

By Claudia Florindo Corrêa

23/11/18

Claudia Florindo Corrêa
Enviado por Claudia Florindo Corrêa em 30/11/2018
Código do texto: T6515343
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