Eu

Eu, de carne e osso, condenado ao sepulcro.

Irei, igual outros que vi dessa maneira.

Partir, um dia num invólucro,

tecido, com ferros e madeira.

Eu, que via à lua, e às estrelas,

que pensavas, assim, como quem pensa...

Vendo à noite, tão bela, com às mesmas,

ilusões, a sucumbir, às minhas crenças.

Vou vivendo assim de forma vagarosa,

esse tempo que me resta ainda teres...

Deixando pelo caminho venturosa,

minha rima, nos poemas, que escreveres.

ThiagoMac
Enviado por ThiagoMac em 03/10/2018
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