Solidão Perdida

Solidão Perdida

Tudo esta tão desconexo!

Ouve-se lá fora um alarido

O sol não esta brilhando

Ouço rumores. E um sentido

De não está só,

De não estar mais sem ninguém.

Vagueando com a mente,

Da para ver os sonhos caindo com desdém

Por detrás do véu,

Da solidão tão minha costumeira.

Solidão que me fazia viver a sonhar...

Sentindo a partida, foi a primeira

A ver o castelo de quimeras

Se destruindo, ou simplesmente

Acabando a letargia, pois é hora de chorar

O pranto que guardara docemente

Por que a sólidão não me quer mais?

Apenas o burburinho da cidade

Para me ensinar, que por não estar só

Ganhei como companheira a saudade?

Destruido então esta o sonho?

...Faça-se então enluarado o anoitecer

E quando a fenecer me sentir

Que sinta o perfume do mar, ao amanhecer...