sobreviver no conviver
No almoço não quero incomodar aos conviventes
Não quero respirar profundamente discordando veemente
Recolho-me à antipatia ardente à solidão contente.
Meus olhos não sentem mais nenhuma emoção.
Não vibram à qualquer opressão
Meu olhos apenas se detém em mim mesmo;
naquilo que ninguém pode ver
Ainda que tristes, ninguém os pode perceber
Ah, a arte do engano
Dessa eu nunca quis saber
Mas em tempos como o tal tão necessária
A ela recorro para sobreviver
Ao conviver