Lá
Eu anseio por aquele escuro
Lá
Onde não há ser qualquer
Lá
Onde nada é o que é
Onde o que vejo não é o visto
E quando vivo, não vivi deveras
Lá
Onde nada tem corpo, fôrma, forma
É lá
Onde o sentido não tem sentido
Não há sentido que se faça lá
Na solidão do sono
Dos que adormecem