Eu anseio por aquele escuro

Onde não há ser qualquer

Onde nada é o que é

Onde o que vejo não é o visto

E quando vivo, não vivi deveras

Onde nada tem corpo, fôrma, forma

É lá

Onde o sentido não tem sentido

Não há sentido que se faça lá

Na solidão do sono

Dos que adormecem

Taís Mendes
Enviado por Taís Mendes em 25/08/2018
Código do texto: T6429517
Classificação de conteúdo: seguro