Quem cala SENTE
Hoje o que afirmo não me caracteriza
estou trancado na incerteza
quanto ao poder da escolha, é o que me agoniza
não sei se sou predador ou presa
Não me cobre palavras
quando quem fala é o coração
parece até chagas
Mas ele não grita, pra não chamar atenção
O medo prende a sensatez
Você é aceito ou tem opinião
não pense que levantar o dedo vai lhe ceder a vez
hoje, ser ouvido é a maior ambição
Morreu o diálogo
a intolerância se mostrou mais forte
Viva seu monólogo
Mas não o exponha ou conte com a sorte