Salvador
Alma em cárcere que chora
Presa num corpo em grade
Grita e proclama liberdade
Sem retorno, veste mordaça
Viu uma saída de emergência
Um lápis e folhas em branco
Escreveu seus pensamentos
Transformando em poesia...
Eternizando sua voz no papel
Alma que fala e mãos à escrever
Instrumento divino e libertador
Uma ponte iluminada e levadiça
A inspiração que emoção atiça
Criando passagem na hora da dor
O bálsamo de alívio consolador
Ser poeta o tornou seu salvador!
By Claudia Florindo Corrêa
26/07/18