ANSIEDADE

sinto-me presa

a fatos futuros

cordas que me puxam

para um poço escuro

um nó na garganta

um pulsar desmedido

a mente fervilhando

o coração apertado

aquele frio nas mãos

o frio do suor

a alma angustiada

na cabeça, um nó

a ansiedade a mil

no corpo, o arrepio

ela ri de meu desespero

me assombra noite e dia

causa dor, angústia e medo

torna minha vida vazia

e assim vou seguindo

com ela ao meu lado

inimiga constante

a me manter aprisionada.

Francis Faria
Enviado por Francis Faria em 15/07/2018
Código do texto: T6390474
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