ANSIEDADE
sinto-me presa
a fatos futuros
cordas que me puxam
para um poço escuro
um nó na garganta
um pulsar desmedido
a mente fervilhando
o coração apertado
aquele frio nas mãos
o frio do suor
a alma angustiada
na cabeça, um nó
a ansiedade a mil
no corpo, o arrepio
ela ri de meu desespero
me assombra noite e dia
causa dor, angústia e medo
torna minha vida vazia
e assim vou seguindo
com ela ao meu lado
inimiga constante
a me manter aprisionada.