LÚGUBRE
LÚGUBRE
O medo do amanhã
Numa qualquer manhã
Aflora sem medo
Aponta-me o dedo
Indica-me a finitude
Sem virtude
Apenas o rolar da rotina
O olhar penalizado da menina
O céu sem cores
O chão de dores
O sumiço de amores
O corpo coberto de flores
Uma oração de encomenda
Num peito sem comenda
Uma volta às essências
Sem quaisquer opulências