A PEDRA DO SAPO

Quando ela correu

jogou cacos nas estrelas,

fez estalo nas telhas

e o sapo orquestrou o coaxar.

O riso de criança feito mato na areia,

é a toca do olhar no abraço do encontro,

fazendo velhas histórias a essência do canto.

O velho sapo perguntou: Pode ficar?

A menina meio boba disse:- Aqui já é meu lugar.

O velho sapo foi embora, a menina não.

Mas a pedra ficou fazendo abrigo

em um corredor de silêncio

na imensidão de paredes nada brancas,

desgastadas pelos efeitos das rugas.

Eis que o vento, Grita.

No cantar da gruta,

o sapo volta, ela sorrir.

O velho sapo diz: Aqui é nosso lugar

Yana Moura
Enviado por Yana Moura em 02/05/2018
Reeditado em 02/05/2018
Código do texto: T6324920
Classificação de conteúdo: seguro