A PEDRA DO SAPO
Quando ela correu
jogou cacos nas estrelas,
fez estalo nas telhas
e o sapo orquestrou o coaxar.
O riso de criança feito mato na areia,
é a toca do olhar no abraço do encontro,
fazendo velhas histórias a essência do canto.
O velho sapo perguntou: Pode ficar?
A menina meio boba disse:- Aqui já é meu lugar.
O velho sapo foi embora, a menina não.
Mas a pedra ficou fazendo abrigo
em um corredor de silêncio
na imensidão de paredes nada brancas,
desgastadas pelos efeitos das rugas.
Eis que o vento, Grita.
No cantar da gruta,
o sapo volta, ela sorrir.
O velho sapo diz: Aqui é nosso lugar