SERENIDADE
(Sócrates Di Lima)
Como o véu de uma cachoeira,
sinto-me tranquilo e sereno,
Minhas águas calmas, desce a ribanceira,
E busca o rio, o mar e o oceano pleno.
Serenidade,
Palavras suave e terna,
Longe da promiscuidade
Fora da vida externa.
Guardei meu amor maluco,
Estou na idade da paz...
Um amor tranquilo eu busco
Meu coração, ainda é capaz.
Sinto-me um ser sereno,
Como um fim de tarde,
Meu sonho não é pequeno,
Mesmo nesta minha idade.
Ainda, não cvheguei aos cem...
Mas estou no noventa e nove,
Tirando os tempos perdidos, depois,
Sobrou-me o sessenta e dois.
Mas, tenho grande potencial,
Para amar e ser amado,
Basta que eu configure meu astral,
E será fato consumado.
Minha serenidade é plena,
Não importa quem venha a mim,
Ruiva, loura ou morena,
Plantarei esta flor em meu jardim.
E como um beija-flor,
Te-la hei em mim, todo dia....
Com alegria, dedicação e amor,
E o melhor da minha poesia.
Ofereço-me em uma bandeija,
na busca de uma mulher completa,
Não aquela que de dura peleja,
mas, aquela que vive de amor, o poeta.
Fa-la-hei minha razão de viver,
Como a razão dela também,
Basta ela aparecer,
Então "mina" vem!