Moça do mar
Aí vem ela,inestimavel candura minha
a passear mar e jangada!
Nem o mar advinha,o quanto ela é minha !
Não empresto calor de cota e sóis que me cabe de mar,
ela do que sou,servi-la de amor,como vento que move
todas tantas jangadas;
Nem do mar que te é devido, dela fiz cais,
nem a impreterível vida,me cala de amar!
Olha,cabelo dela de madresilvas e concha de areia a se jogar;
Aí vem ela,tocando espumas com pontas de pés,a se molhar;
meu coração se foi sem verso algum a abraça-la,
areia contida ,vestido de chita a esvoaçar,moça do mar!!