Em algum lugar 

Quem ler essa escrita,
Não saberá como foi eleita
As linhas mal traçadas dos versos;

Nasceu na boca do estomago,
Aquela dor que esmaga e doi
Consome a sonoridade

Não sabe a ligação dos pensamentos
A mente em algum lugar se aloja
Forja os sentimentos e me afoga,

Não sabe que escrever traz o tema
O lema da forma indolente
O traje das tragadas da fumaça
O ranger dos dentes indecentes.

E eu vejo a luz como lanterna
Iluminar essa mina antiga
Pobre pedras soterradas
De paus e um pique.

O carvão ainda pede socorro
Pelas chamas extintas.

Não sabe, não vê,
O amontoado das ilusões,
A dor real na alma,
Que ainda há de bater palmas.
isis inanna
Enviado por isis inanna em 05/04/2018
Reeditado em 05/04/2018
Código do texto: T6300734
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