Em algum lugar
Quem ler essa escrita,
Não saberá como foi eleita
As linhas mal traçadas dos versos;
Nasceu na boca do estomago,
Aquela dor que esmaga e doi
Consome a sonoridade
Não sabe a ligação dos pensamentos
A mente em algum lugar se aloja
Forja os sentimentos e me afoga,
Não sabe que escrever traz o tema
O lema da forma indolente
O traje das tragadas da fumaça
O ranger dos dentes indecentes.
E eu vejo a luz como lanterna
Iluminar essa mina antiga
Pobre pedras soterradas
De paus e um pique.
O carvão ainda pede socorro
Pelas chamas extintas.
Não sabe, não vê,
O amontoado das ilusões,
A dor real na alma,
Que ainda há de bater palmas.
Quem ler essa escrita,
Não saberá como foi eleita
As linhas mal traçadas dos versos;
Nasceu na boca do estomago,
Aquela dor que esmaga e doi
Consome a sonoridade
Não sabe a ligação dos pensamentos
A mente em algum lugar se aloja
Forja os sentimentos e me afoga,
Não sabe que escrever traz o tema
O lema da forma indolente
O traje das tragadas da fumaça
O ranger dos dentes indecentes.
E eu vejo a luz como lanterna
Iluminar essa mina antiga
Pobre pedras soterradas
De paus e um pique.
O carvão ainda pede socorro
Pelas chamas extintas.
Não sabe, não vê,
O amontoado das ilusões,
A dor real na alma,
Que ainda há de bater palmas.