SIMBIOSE POÉTICA

Eu havia lançado algo que veio aos ouvidos

Alaridos torpes feito sussurros

Urros de sentimentos

Pensamentos que voam mesmo sem ter asas.

Rasas rajadas de vento distorcem a sintonia da velocidade

Saudade da felicidade, mas faltava reciprocidade...

Verdade em todo gesto havia.

Vestia a melancolia de alegria, fantasiando a mentira.

Atira fragmentos de rancores ao acaso

Vaso de flores e amor inutilizado.

Desprezado foi. Hoje grita e chora; um coração que tanto amou.

Clamou por um carinho, mesmo que falso, mas que se fazia verdadeiro.

Primeiro ficou um sentimento pendente, que insiste em bagunçar minha mente.

Sente intenso no peito, o pulsar de um coração.

Se não desatar o nó desse laço, serei um ser só sem beijo e abraço...

Refaço o ânimo feito sol nascente

Crente de um amor vindouro, apesar dos males

Vales atravessarei sem nada temer por este amor

Temor sofri nas noites de solidão abraçado com minha alma perdida e desiludida.

Aborrecida com os tombos dessa vida sofrida e vivida.

Ferida, a alma, o âmago da vida, os olhos abri, criei asas e voei.

Paulino Pereira Lima, Luiza Laviola, Thomas Miranda, Maria Marlene, Marcos Seixas, Alessandrs Gois e Paulo Goudinho. Oficina de Criação Poética.
Enviado por Paulino Pereira Lima em 04/04/2018
Código do texto: T6299721
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