Violetta Valéry
Sonhara com as cortinas descerradas
à medida da paixão avolumando-se.
Para Violetta Valéry mandaste as
palmas ensandecidas desembainhadas.
Amainaste o descarrilhado mancebo
desamparado de pernas para o mar
nato dos teus cabelos lavas do
desejo.
O iminente fenecimento. O derradeiro
riso no canto tísico. Abriste os
alvos braços lascivos para a
plateia silente. Ânsia no cardigan
quase rompendo-se de ardor.
Fulminaste o espectador umedecendo
tua dor Violetta.