AS BATATAS DA TERRA
Eu sei lá o que vou dizer
O tempo todo sem saber
O que é que eu ponho no papel
Um belo papo furado
Sou um poeta mal tratado
Voando a mil no meu corcel
Por labirintos complicados
Até os guardas muito armados
Não quiseram me levar
Nem se quer uma tunda
Mas levei um pé na bunda
E me mandaram plantar
As batatas da terra
Que num pronuncio de guerra
A mulher me abandonou
E hoje eu durmo na praça
Tudo pra mim perdeu a graça
Só a solidão que me sobrou!
Escrito as 19:4 hrs., de 22/03/2018 por