MEMÓRIAS
(Socrates Di Lima)
Penso, perdi o seu caminho,
em alguma bifurcaçao,
quando passei a caminhar sozinho,
Na estrada da minha razão.
Caminho, atalhos,
trilhas da vidas..
travessias moldadas em retalhos,
em vindas, idas e partidas.
Penso, por onde andei!
Em que pedaço da vida eu fiquei,
perdido por onde nunca caminhei,
indo a lugares que jamais cheguei.
Caminhos de flores,
de espinhos,
Caminhos de horrores,
Longe de todos os ninhos.
Foi em busca do seu caminho,
que me perdi,
Desenhos rabiscados em pergaminho,
Os quais nem percebi.
Estou distante do seu caminho,
esta é a minha realidade,
O fato de eu estar sozinho,
Não significa solidão nem infelicidade.
Uma escolha, talvez,
Depois de tantos anos na multidão,
E se hoje vivo um dia de cada vez,
Longe de viver de ilusão,
Lembranças são memórias,
que guardamos por acasos...
São velhas histórias,
Quiçá, antigos casos.
Penso, tudo isto faz parte,
Da vida de um ou de dois,
O que importa é a arte,
De amar na vida e continuar a viver o depois.
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