alguma verdade que não escapa

Começo esse poema

Sai saber, dou um gole

De uma cachaça barata,

(dessas bem baratas)

Queima como fogo, por

Um momento esqueço

Minha dor, sou a pele

Que recebe o álcool na

Garganta apertada, outro

Gole pra comemorar o dia

Tranquilo, a brasa que perdura,

A calma que voltou, com um

Balde d'água impregnei a

Tela com minha imagem, saltei

De banda quando vi a verdade

(alguma verdade que não escapa)