Oração as flores
Por que choras ou lamentas
Indago a paisagem
Repleta de amores
Ao meu olhar
À minha sensação
À minha inocência
À sapiência da alma
Que habita à solidão
Meu ermo ciente está
Sabe que o mundo enfermo
E sem compaixão
Ainda lhe oferece
Alguma recompensa,
Porque choras?
Alguém ao seu redor
Pede socorro
E por ele eu quase moro
Também na solidão
As palmeiras abandonadas
Na beira das estradas
Nas encostas dos grotões
Na vivacidade da vida
Na disparada atrevida
Do meu coração
Por que choras?
Se lamentar não adianta
Fiz orações tantas
Para aliviar a dor
E só peço um pouco
Do teu brilho
Estou condenado
Ao exilio duma separação
Porque ninguém me ama,
Ninguém me quer
Ate pelo amor
Fui preterido...
E por fim lhe digo:
Flor morta
Não alimenta
Amor nem vida
Porque junto também
Esta morta a paixão
Por que choras ou lamentas
Indago a paisagem
Repleta de amores
Ao meu olhar
À minha sensação
À minha inocência
À sapiência da alma
Que habita à solidão
Meu ermo ciente está
Sabe que o mundo enfermo
E sem compaixão
Ainda lhe oferece
Alguma recompensa,
Porque choras?
Alguém ao seu redor
Pede socorro
E por ele eu quase moro
Também na solidão
As palmeiras abandonadas
Na beira das estradas
Nas encostas dos grotões
Na vivacidade da vida
Na disparada atrevida
Do meu coração
Por que choras?
Se lamentar não adianta
Fiz orações tantas
Para aliviar a dor
E só peço um pouco
Do teu brilho
Estou condenado
Ao exilio duma separação
Porque ninguém me ama,
Ninguém me quer
Ate pelo amor
Fui preterido...
E por fim lhe digo:
Flor morta
Não alimenta
Amor nem vida
Porque junto também
Esta morta a paixão