Uma tristeza que o tempo não apagou
Moro em uma ilha
Parecendo uma alma perdida
Trato as garças de queridas
Aprecio o esplendor do amanhecer
No inicio era muito querido
Minha amante é a natureza
Não avise quando for ofendida
Porque choro qualquer dor
Onde seus reclames são as marés do mar que batem
Deixa-me surdo sem querer ouvir
Peço que me deixe
Somente volte se amável for
O cartório altera sua aura
Agora quer esquecer a lei Áurea
Fazer de mim seu escravo
Esquecer que já estou preso em tantos cravos
Quero morar nesta ilha
Ter como chamar minhas amigas gaivotas
Peço que permitam repousar-me entre elas
Alimentar de seus frutos