Céu de Brasília

Rasgam-se as nuvens no céu do planalto

invadindo o azul anil do cerrado

E se mantém ao longe... num salto

ouvindo o som do horizonte encantado

Surge, tal algodão, no céu... a nevar

desenhando quimeras na esplanada

O sertão mantém-se calado a sonhar

na vastidão, aguardando a alvorada...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

Janeiro de 2018 - Brasília, DF

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 18/01/2018
Reeditado em 30/10/2019
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