Olho-te (com)paixão,
Como quem olha fundo ao coração,
Pelas janelas da emocão,
Com as ressalvas da razão.

E assim, (com) paixao te olho,
na espectativa de um olhar contrario,
E no meu Eu recolho,
Para não experimentar um calvario.

Compaixão me tenho,
Com paixão te absolvo,
um sentir que retenho,
e nele com amor me envolvo.

busco-te nos sonhos meus,
nas esquinas das minhas curvas,
Na buscar dos olhos teus,
sob Sõis, sob chuvas!

Quero-te assim,
num olhar terno e profundo,
um sussurrar pra mim,
no seu olhar de fundo.

Quero descobrir teus segredos,
para fugir dos meus medos,
Poeta, vem ser meus enredos,
compaixão sem degredos.

Busca-me nas suas historias,
bem ou mal escritas,
Em alguma das suas memorias,
Boas ou mal ditas.

Quero-te assim, do tipo insana,
Sem medo do despertar amor...
Sem pudor, vontades insanas,
com paixão, sem torpor.



 
 
 
 
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 14/01/2018
Reeditado em 14/01/2018
Código do texto: T6225915
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2018. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.