Oh João!
Oh João!
Magreza como graveto,
não fala nem sorri.
Suas palavras são o silêncio.
Seu jeito bondoso,
todos querem ouvi-lo.
Todos entendiam,
num silêncio moribundo.
Sua chegada, era esperada.
Sua saída era repentina.
Com mala na mão,
como chegava, partia.
Sua amizade, seu desgosto,
sua morte, o preço da desilusão.
Concluiu o ato final,
de sua própria mão!