Pensamento em transe
Estava tudo calmo,
ouço o som das pedras.
Vejo meu corpo postado e atento.
O som parece ser da água!
No sono profundo vejo as borboletas,
que pousam nas flores.
O som do pulo do peixe se repete.
O silencio das pedras me faz sono!
Quero deitar sob o sol quente!
Me desperta um grito longe,
olho para todos os lados,
vejo pessoas que também amam!
O som dos grilos me desperta,
não sei se estou sozinho ali,
o vento fresco das árvores me refresca.
Acordo no meio da noite.
Escuto vozes alegres em festa,
me dá sede.
No escuro ando a procura da mais limpa,
não há mais sol.
O outro dia vai despertar,
sem compromisso, quero beber o álcool.
O volume é baixo,
tudo é festa neste feriado.
Porque as borboletas não assentam em mim?
talvez não tenho o cheiro das flores,
talvez elas tem raiva de mim.
Minha presença lhes perturbam.
A fisga covarde pega o pequeno.
O inocente na busca do alimento é enganado,
sem dó nem dor é devorado,
pelos famintos humanos!