O VENTO É O POETA DO SILÊNCIO
O vento
É o poeta do silêncio.
Que sutil beija a boca
Das mais belas moças.
E brinca com teus cabelos
E ri quando as vê ao espelho
Encantadas com a própria beleza
Refletida delas mesmas.
O vento sopra as pétalas
E vira as páginas dos livros dos poetas.
Engana-se quem diz que o vento
Não tem sentimentos.
E mesmo sendo ele invisível;
Ele não é indivisível;
Pois pode fazer-se em pequenos fragmentos,
Tornar-se pedaços de brisa, e em todo o tempo
Estar em todos os lugares que tu possas imaginar.
O vento é o poeta do silêncio, mas não quer se calar.
Pois tuas poesias sussurradas aos ouvidos;
Invariavelmente é a causa de repentinos sorrisos...