O VENTO É O POETA DO SILÊNCIO

O vento

É o poeta do silêncio.

Que sutil beija a boca

Das mais belas moças.

E brinca com teus cabelos

E ri quando as vê ao espelho

Encantadas com a própria beleza

Refletida delas mesmas.

O vento sopra as pétalas

E vira as páginas dos livros dos poetas.

Engana-se quem diz que o vento

Não tem sentimentos.

E mesmo sendo ele invisível;

Ele não é indivisível;

Pois pode fazer-se em pequenos fragmentos,

Tornar-se pedaços de brisa, e em todo o tempo

Estar em todos os lugares que tu possas imaginar.

O vento é o poeta do silêncio, mas não quer se calar.

Pois tuas poesias sussurradas aos ouvidos;

Invariavelmente é a causa de repentinos sorrisos...

Poeta imaginário
Enviado por Poeta imaginário em 10/01/2018
Código do texto: T6222051
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