DA VINCI
A terrível arte de ser,
Criar para poder existir,
Colisão de estrelas moribundas,
pedra e marimbondo...
Explosão de vazios
Criando universos inóspitos
De idéias de mau gosto...
O oposto, viver!
Aleatoriamente, sem data.
Viver daquilo que nos mata.
Depois desaguar num rio,
Molhar os pés com calma
E na nascente da alma
Recriar o vazio.
Desaguar
Envenenando ciclos
Além do corpo físico,
Ousando ousar!
Ser o oposto do espelho!
Depois, velho,
Execrado e combalido,
Sorrir,
Pela alegria de ter
Existido.