imaginário
Dos andares mais distante, o fogo
Lastreando por entre os pilares da
Angustia, anjos armados atormentam
A noite, e os poetas escrevem com as
Mãos o que antes foi escrito em sua
Carne, legião de mascarados saltam
Sobre a calçada dos homens que se irmanam num
Destino bem marcado, as mulheres
Do mundo adornam o cabelo e se pintam
Para uma noitada na vida, e o poeta
Fermenta o poema entre a respiração, arde, é como
Um parto, imagino pela volúpia do nascimento,
O poema nasce para o imaginário