Casulo

Me mata morte/

Que não há vida/

Na dor/

Meu corpo destroçado/

Minha alma consumida/

Não há mais aonde ir/

E a paz que tinha aqui/

Se acabou

Por onde andei fiz muitos infelizes/

E a hora que se apressa/

Está em seu âmago/

Na mais profunda letargia/

Porque chegamos ao fim/

E o que vem de inicio agora/

Não passa como esperança/

Mas é o mais profundo caos/

Por isso tenho que morrer/

Tenho que introspectar/

Sentir cada fagulha e valorizar/

Para que o dia/

Do seguinte me seja claro e ouvinte/

Para que, enfim, eu retorne a casa como a luz/