me sirvo um café
Desceu sobre as coisas
O escuro da vida, socorro?!
Quem saberá do que falo?
Ando pela casa, olho a janela,
Nada se parece nada, abro a persiana
E vejo que sou o tempo estagnado,
O carvão que não queimou,
Alguma vida que já não é.
Vou á cozinha e me sirvo um café.