abertura
Sol
Sol sol
Sol
terra
terra terra
terra
lua
lua lua
lua
teu coração
silencioso nas terras
estranhas, a luz macia sobre
o assolho da pélvis,
lamina que escorrega,
margem, margem, a
observo, pulso de terra
rompida, pulso de gelo fornido,
gosma cimentada nos cantos das sombras,
o ar que vem de cima, ventania de nós
mesmos, somos a boca da natureza,
o espaço infiltra no grito do vulcão,
onde pus maçaneta, não tem maçaneta,
tem o encontro com a pradaria deserta,
vaga-lumes, lamparinas, candeias, velas
acesas, os olhos lindos da minha primeira,
a palavra aprendida, um mito, um riso,
manteremos a fogueira acesa!