Ave Cesar
Vejam ao redor/
Quantos são os que sofrem nesse mundo funcional/
Digam-me, por favor, quantos mais terão que morrer/
Pra realmente se ter a liberdade/
Aqui não adianta reclamar, pois isso é o paraíso/
Mas não fomos sensatos, suficientemente sábios para preservar o estado natural/
E deixamos tudo isso se tornar o caos/
Cada um dessa cela/
Tem sua parcela de culpa/
Muito embora tenha seu inicio de história, arraigada, entre a opção e a coerção do sistema/
E mesmo os que conseguem subir a tribuna, como um feito/
Não sabem usar a voz pra discernir acerca dos menos favorecidos/
Apesar do que aprendem na academia, não são capazes de mudar de conduta/
Servem pacificamente, aos oportunistas, como animais adestrados/
Sendo pagos com favores recebidos, com bens imerecidos ou capital/
Que aos olhos do mundo pode ser vital/
Porém não se compra a felicidade/
Porque a essência de tudo, que não entendemos, desde o valor de um simples sorriso/
Está na simplicidade/
Nascemos na desigualdade/
Somos diferentes em formação, pensamentos e ações/
Mas perante a lei temos os mesmos direitos/
Se não se dão o devido respeito/
É porque ainda somos mais egoístas/
Somos mais ignorantes e omissos/
Do que os covardes, que vendem a sua honra e o seu povo/
A sombra da bandeira e de Deus, por dinheiro/