Beijos
Há beijos tristes frios e vazios.
Beijos que por si nada revelam.
Há beijos que perturbados e perdidos.
Há beijos sem alma e sem sentido.
Há beijos que só porque imitam beijos.
Todos desejam experimentar.
São beijos gélidos maculados .
Beijos que é melhor nunca os dar.
Há beijos inflamados e frementes .
Beijos que revelam sentimentos.
Há beijos que nos silenciam nos acalmam.
Beijos que são lenimento.
Há beijos que se dão com o olhar.
Há beijos que só a alma os detém.
Há beijos que são a alvorada.
Há beijos que nunca ninguém os tem.
Há beijos que só o coração compreede .
Há beijos verdadeiros mas proibidos.
Há beijos que por tristes se apreedem.
Há beijos que são mágoas com sentido.
Há beijos que por condenação se vendem.
São beijos profanados libertinos.
São beijos aleivosos que culpam.
São beijos embusteiros que amachucam.
Há beijos que são sórdidos e delatores.
Há beijos que dilaceram e que chagam.
Há beijos que são imitações de amor.
Há beijos que nunca ninguém os apaga.
Há beijos de mistério e de enfado.
Há beijos aberrantes e perdidos.
Há beijos que nem são adivinhados.
Há beijos que até são muito sofridos
Mas há beijos que são dados com ardor.
Que revelam a oferenda do imenso amor.
Beijos que se apetecem veementemente.
Há beijos que fazem tão bem à gente.
De T, ta
Agosto de 07
Nota. Da leitura de um poema anónimo sobre beijos da net fiz este trabalho, que em nada se assemelha na contrução das palavras e mensagem a trasmitir. Apenas a palavra beijos me chamou a atenção e fiz o meu poema.