Poema 0151 - Amor da idade do sol
Não sei o que fazer com meus enigmas,
são vidas que passam pela minha,
algumas mágoas, algumas sorriem,
perdôo, me perdoa por amar tanto.
Quero aprender com as paixões,
falar com as vozes dos corpos,
até desfazer os nus que as noites deixaram,
quem sabe ouvir mais e pedir menos.
Soubesse eu onde estavam meus sonhos,
para não ser um amante a mais,
preciso dos segundos de seus carinhos,
imaginar que vão ser eternos ou apenas minha.
Acredite, tentarei mais vezes conquistá-la,
a cada noite, a cada flor, a cada palavra,
se pudesse eu voltar, a cada beijo...
para a noite em um talvez jamais terminar.
Tenho a idade do sol, dos séculos,
você é como se fosse minha lua,
deixe que lhe chame de amor,
ainda que não ouça meus gritos, continuo...
27/01/2005