Qualquer dia
Qualquer dia!
Pela vida afora, numa pressa louca,
a mesma promessa:
Qualquer dia!
Qualquer dia desses a gente se encontra;
Sem hora marcada,
sem dia marcado
a gente vai se encontrar!
A mesma promessa
em um sem tempo infinito;
qualquer dia!
Qualquer dia desses...
Quando?
Haverá tempo para um mundo sem tempo?
Um mundo de gente sem tempo
que o tenta encontrar?
Tempo de provar a si próprio
que se é quem se é?
Haverá tempo?
Até quando haverá?
Até quando a promessa de “qualquer dia”?