Homem – objeto!
Tempo, sonho sem compasso,
laço do meu destino.
Traço do que sou
se vou contra tudo,
se ainda estou mudo
em meu desatino!
Terra! Vida sem planeta,
ampulheta de outro tempo,
controvérsia de um momento,
universo do sem tempo,
sem espaço, sem destino...
Eu, menino já crescido
tenho tido nos meus passos
o cansaço dos meus dias:
Tão vazias paisagens,
sem mensagens, poesias...
Tento...
Sei que tento
Mas não consigo a resposta;
dou as costas ao relento...
E me sento...
Nada vejo, tudo espero!
Nada quero, nem desejo!
Quase vivo... não vegeto!
Sou um homem-objeto?