CENA DE SANGUE

Levado à fúria um homem mata.
Esfola a pele, irado consome a fala,
Treme a boca, a língua saltam,
Os olhos, terror na cara.


Com armas em punhos
Desfere em golpes,
Coração violento,
peitos que sangram
Vericidade, estaciona, ampara.


Um  assassino, um corpo ao chão,
Uma faca de vermelho manchada,
Uma viúva em choro a deus implora.


Uma passaje, um destino infinito,
Era três; dois amantes e um esposo,  
Volta a cena para ela
Só restou seu marido,
Divorcio, solidão e um lar perdido.

Antônio Herrero Portilho/11/7/2017 

 
 
Antonio Portilho antherport
Enviado por Antonio Portilho antherport em 11/07/2017
Reeditado em 12/07/2017
Código do texto: T6051870
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