Vida.
Neste esférico viver,
Eu, casulo.
Profundez que dilacera,
Veste e ama o requinte.
O par de asas quer passagem,
Bate sem importar.
Roga, impetuosamente.
Eu, metamorfose.
Explodindo em peso e coragem.
Arrebato chegando ao limite.
Fragmento o equilíbrio.
Impactante e devassa,
Preenche,
Aprimora
e transpassa.
Malandra e mercenária.
Cortando, rasga.
Nutre a essência,
Até que preencha o ser.
Eu, evidência,
Deste devaneio ensurdecedor,
Que consagra essa transitividade
Progressiva.
Sem rótulos.
Que batiza a alma,
Em nebulosos portos.
Ávida agora penetra,
em espaço tempo.
atividade incessante
Pulsátil,
Como repertório principal.
Eu, prelúdio.