Vida.

Neste esférico viver,

Eu, casulo.

Profundez que dilacera,

Veste e ama o requinte.

O par de asas quer passagem,

Bate sem importar.

Roga, impetuosamente.

Eu, metamorfose.

Explodindo em peso e coragem.

Arrebato chegando ao limite.

Fragmento o equilíbrio.

Impactante e devassa,

Preenche,

Aprimora

e transpassa.

Malandra e mercenária.

Cortando, rasga.

Nutre a essência,

Até que preencha o ser.

Eu, evidência,

Deste devaneio ensurdecedor,

Que consagra essa transitividade

Progressiva.

Sem rótulos.

Que batiza a alma,

Em nebulosos portos.

Ávida agora penetra,

em espaço tempo.

atividade incessante

Pulsátil,

Como repertório principal.

Eu, prelúdio.

Flor no luar
Enviado por Flor no luar em 28/06/2017
Reeditado em 28/06/2017
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