AMIGOS PARA SEMPRE
Não é registro,
Nem pedido de reconhecimento,
É o que segue pelo vento,
Escritos, canções, bem cito.
E se os amigos gostarem,
Bom sinal que segue,
Amizade se converte,
Vivamos sempre aos olhares...
Parece até que a morte separa,
Para ser franco, desespero sem causa,
Baixada a poeira,
Tudo se explica sem vida alheia.
Barco ao mar,
Nave ao céu,
Seja o que vem,
Os amigos agora sim muito além.
E se pensa o que é o tempo?
Agora flutua certeiro sem intento,
Os amigos veem... linguagem,
O que há de ser... arte?
Amigos no futuro,
Estão desbravando,
Relíquias, artefatos,
Verdades no meio disso,
Ainda bem, sobra arte!
E se pergunta:
O que há por trás ao silêncio?
Uma canção adormecida,
Um sentimento íntimo...
Tão pequeno tão infindo.