Indiscreta

Dona adornada

do nada

na madorna, nos lençóis

ao fim da tarde;

ela arde como mil sóis...

Dona daninha

”não minha”

nem me sabe preso nela;

beleza nua

flutua além da janela...

Poeteiro
Enviado por Poeteiro em 16/10/2005
Código do texto: T60303