CADE VOCE
(Socrates Di Lima)
Cade voce...
Que tanto me encantou outrora,
O meu olhar ao longe nao lhe ve,
Onde esta voce agora?
Por onde voce anda...
Que minha saudade quer buscar,
Diga, que meu coracao manda,
A brisa de arrebol lhe encontrar.
Em que caminho voce segue,
Que o meu nao consegue lhe alcancar,
E por mais que o tempo me persegue,
Minh`alma jovem quer lhe frequentar.
Por onde seus olhos olham,
Que os meus nao conseguem enxergar,
E os meus os ceus procuram,
Por Deus, nao conseguem lhe visualizar.
Cade voce que nao veio mais,
Por aqui me visitar,
Nunca diga, um dia ou jamais,
Porque meu coracao muito nao vai durar.
Ah! os seus olhos de tantas cores,
Azuis, negros ou castanhos...
Em outros olhos por certo faz sensores,
Mas para os meus parecem tão estranhos.
Fico aqui com minhas lembrancas,
Dos tantos olhares que me deu...
Minhas memorias os guardam com esperancas,
De que seu ultimo olhar sera meu.
E quando as aves dos ceus no seu Norte,
Na aurora do dia que amanheceu,
Levarem a voce por sorte,
Lembre-se que o Eu em voce, ainda, nao morreu.
Aquele olhar que me encandeceu,
Decifrou-me mas nao me le....
E nos olhares outros me esqueceu,
Nao importa, o que quero saber é, cade voce!.