Rio de Janeiro

O encanto transformou-se em desencanto
E pôs tudo a perder
Fez lágrima rolar
Luz se apagar
E a mais alta Divindade entristecer.

Fazer o quê, se o censo ao bem comum
Não existe mais
Amor distante
Homem errante
Diferente dos nossos ancestrais.

Nos lugares mais assombrosos
Desta cidade
Riso inexiste
Povo triste
Cai-se do poleiro em alta velocidade


Pingo de sonho, gota de poesia
“Vida que segue...”
Por mais um dia...
Voemos feito pássaros tontos em melancolia.