Malus da vida
Pecado seria não a desejar.
Arte de Edda em sua plenitude,
Iduna, a Deusa, a trocara por juventude.
Xis da questão a solucionar.
Ardente sentir de incerto destino
Onde envenenada fora por profundo sono.
Pseudofruto de flora em outono,
Revés de um insano sabor clandestino.
Outrora símbolo da fertilidade,
Imortalizada rendeu-se à força da gravidade.
Bendita se fez, então, por breve instante.
Infinito culpar-se de perder o paraíso.
Do pomar da vida ao fim do juízo,
Algoz do amor, tu és, divina e antioxidante!