Pó da saudade
Beijo gelado ao virar o rosto,
Lá fora a magia do frio,
Som do vento típico de agosto.
Ao longe fumaça sobe das lareiras,
E o cheiro de café se espalha,
Cenário cinematográfico das geleiras.
Brisa onde há pouco corria o leito
Na solidão tudo se estraçalha
Congela. É gelado e não tem jeito.
Tão espessa é a proteção
Pó da saudade,
Some dos olhos,
Mas fica no coração.