Alma nua
Era apenas estado de poesia... de espera
Inconveniente esperança, vazia
A ingratidão, esta pantera.
Era apenas delírio morno, febril
Era você na retina
Era a paz que fugiu.
Eram versos bocejando,
Era o nada, madrugada
Eram lembranças latejando
Uma lágrima disfarçada.
Era um corroer gostoso
No coração já em trapos
Um sorriso vitorioso
De uma alma em pedaços