VELHO CHICO
Sempre na mesma mesa,
sempre no mesmo bar,
sempre a mesma história,
e um drink a desfrutar...
Rodeado de grandes amigos
canções se põe a cantar
o velho violão traduz
as notas de seu bem estar...
O cigarro entre os dedos
e um anel a enfeitar,
no pescoço um cordão e cruz
refletem o seu sonhar...
Dotado de malandragem
se punha a alertar
velhos companheiros de mesa
o ouvem, sem nada falar...
É assim o velho Chico,
e assim sempre será
mesmo se Chico se for
ninguém o esquecerá....
Pode a mesa ficar vazia
porém Chico estará lá,
em sua mesa cativa
ninguém lá se sentará.
SONIA BRUM